Como desempenho funções de direção de comunicação no projeto, estou num lugar que me permite um olhar prismático, no sentido em que observo de diferentes perspetivas a execução do mesmo. Por um lado, “estou dentro”, porque desenvolvo estratégias de comunicação, operacionalizo-as e analiso o seu impacto, dentro e fora do projeto. Por outro, “estou fora”, porque necessito de ocupar o lugar de observadora externa e compreender as ações e mecanismos de desenvolvimento do projeto, para ir limando as respostas/possibilidades de comunicação. A mutabilidade do projeto, na sua execução, pressupôs que a comunicação fosse ela própria maleável e permeável às indefinições que foram surgindo.