Os Laboratórios Artísticos são momentos dedicados ao grupo de jovens artistas e orientados por criadores com experiência em processos de arte participativa. Têm como objetivos o desenvolvimento de ferramentas de suporte à criação, a estruturação de práticas e contextos de colaboração e o intercâmbio cultural entre os participantes.
Na primeira fase do projeto decorrem dois laboratórios que, simultaneamente, preparam o grupo para os desafios que as artes participativas convocam e permitem a descoberta de valores e recursos de Évora e Sardoal, sejam lugares simbólicos, matérias-primas, estórias ou tradições.
Um terceiro laboratório tem lugar no arranque da segunda fase, após a seleção dos projetos artísticos a concretizar, potenciando a sua relação com os lugares e comunidades locais.
O Laboratório Artístico 1, concebido por Ragnhildur Stefánsdóttir, da Academy of the Senses (Reykjavik), e orientado por Pedro Fazenda, da Pó de Vir a Ser (Évora), aprofunda o ideário do labirinto e fomenta práticas colaborativas, tendo como base o território do Sardoal.
O Laboratório Artístico 2, concebido e orientado pelo Teatro do Frio, procura mapear as expectativas e noções dos jovens artistas sobre as artes participativas e gerar uma predisposição para a escuta com base na noção de psicogeografia, em articulação com a descoberta do território de Évora.
O Laboratório Artístico 3, concebido e orientado por Ragnhildur Stefánsdóttir, tem como foco a relação potencial das criações a desenvolver com o espaço público e com espaços não convencionais de apresentação.