Enquanto artista no Dentes de Leão, centrei-me em criar experiências tácteis que envolvessem o público e esbatessem as fronteiras entre artista e participante. Procurei criar espaços onde os indivíduos pudessem explorar e expressar as suas próprias perspetivas em vez de respeitarem uma narrativa ou mensagem estipulada. Tentei que o meu trabalho fosse colaborativo por natureza, envolvendo um leque de vozes e pontos de vista. Acredito que a arte deveria ser acessível a todos e que a participação é um aspecto fundamental dessa acessibilidade. Ao capacitar indivíduos para se envolverem no processo artístico e no seu resultado contínuo – e para eles contribuírem –, espero criar experiências relevantes e transformadoras que incentivem a criatividade, a ligação e a compreensão.