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Miss those times | 31 January, 2024 | I miss those times when we were all together laughing with our little dandelions. I miss the times we traveled. I miss the times we kept each other awake at night just messing around and talking. I miss the times we decided to prank call the people waiting on the other side of the phone. I miss making the pins and giving them out to people. I miss seeing the children running inside of culturgest and waving me hi while I was drawing and helping someone with the pin machine. I miss this project and I’m still hoping for a season 2 of such. | read more | |||
Quem foste no Dentes de Leão? | 25 June, 2023 | A minha vida mudou muito desde o início deste projeto e consequentemente eu também. O Dentes de Leão apareceu na minha vida de uma forma inesperada, mas que acredito que me beneficiou. Sinto que tive uma participação consistente no projeto, dei o que tinha para dar. E sinto que o projeto e os participantes também me trouxeram muito. Penso que o que me afetou mais foram as diferentes interações que tive, as pessoas que conheci e também a oportunidade de integrar dois grupos de jovens diferentes (Évora e Lisboa). Todas as experiências que tive no âmbito do projeto mudaram a minha forma de pensar, por ser algo tão novo no meu dia-a-dia. | read more | |||
Quem foste no Dentes de Leão? | 25 June, 2023 | Gosto de mudar de lugar, de cirandar e de ser levada pelas ideias de outras pessoas. Gosto de debate, de dissensão, de gente diferente de mim. Pequena como o dente-de-leão, persistente, dou atenção a detalhes (uma mão, uma palavra sibilada, o tom daquele silêncio, aquele aparente rabisco), porque acredito que é nos detalhes que se escondem os pensamentos e as emoções mais profundas. Talvez eu seja uma erva daninha, embora sem propriedades terapêuticas (talvez mais daquelas que provocam alguma comichão…), sempre preparada para viajar para longe numa pequena semente, à procura de novas companhias, ideias claras e campos multicolores. E assim foi. Que grande viagem… | read more | |||
Quem foste no Dentes de Leão? | 25 June, 2023 | No Dentes de Leão, fui uma pessoa atenta e curiosa. Levo, agora, tudo o que fiquei a conhecer para o meu caminho. Tenho esperança de que nunca termine e que tenha chegado a todos como me chegou a mim. Passei de uma pessoa que pensava que conhecia todo o tipo de arte para uma pessoa que percebe que ainda existe imenso por descobrir. | read more | |||
Quem foste no Dentes de Leão? | 20 June, 2023 | No nosso território, o projeto Dentes de Leão assumiu-se não só como uma iniciativa fraturante e disruptiva relativamente à forma de pensar a arte apenas enquanto objeto de contemplação mas sobretudo como uma oportunidade para envolver a comunidade em processos criativos e de reflexão, aumentando o seu sentido de pertença sobre os resultados alcançados. A ligação dos nossos jovens a este projeto de artes participativas foi certamente a oportunidade mais significativa que tiveram de se envolver num processo criativo, nomeadamente de sentir que a sua opinião e capacidade de influência podem condicionar a forma como os artistas sentem e se exprimem perante o território. É inequívoco que as sementes do Dentes de Leão voaram para bem longe e que a sua passagem irá resultar na germinação de novas ideias muito em breve, seja pelo desassossego que provocaram nos jovens, seja pelo impacto que os artistas tiveram na nossa comunidade. | read more | |||
Pareidolia | 18 June, 2023 | Beatriz Pereira, Carlota Jardim, Maria Abrantes Da relevância dos afetos no processo artístico do Pareidolia Maria Abrantes (MA) Sinto que, no processo do Dentes de Leão, e do projeto Pareidolia em específico, o papel relacional e afetivo foi mais importante do que qualquer outro. Foi a fundação do que ali foi criado, que partiu sempre do trabalho de grupo, do trabalho afetivo, de como é que trabalhámos enquanto coletivo. Ou seja, não é só uma questão emocional, é uma questão de compromisso com o grupo. A longa duração destes projetos permite essa intensidade afetiva. O tempo do projeto, inevitavelmente, cria relações (boas ou más, o tempo faz isso: conheces as pessoas, a sua roupa de todas as estações do ano bem como os seus altos e baixos). Beatriz Pereira (BP) Para mim, relacionar a parte afetiva e relacional com o meu próprio processo artístico tem a ver com escuta e, de alguma forma, com trabalhar a sensibilidade a partir de um ponto de escuta das individualidades e das personalidades. Mas tem também a ver com o espaço, as necessidades, os interesses e as eventuais ruturas ou dificuldades de cada um. Sinto que é dessa forma que faço essa relação. Carlota Jardim (CJ) A minha área de actividade é uma área em que a criação é normalmente muito solitária (na pintura, estás normalmente sozinhx no ateliê). Talvez tenha sido por isso que gostei da experiência de todos os processos artísticos se pautarem exactamente pelo crescer e pelo desbravar dessas relações afectivas. Fizemos muito para que isso precedesse certas premissas artísticas (que podiam ser mais individuais). Optámos por partilhar aquilo que sabíamos, aquilo que conhecíamos, e ser generosos uns com os outros, primeiro dentro do grupo de artistas, depois alargando aos outros grupos que surgiram dentro do Dentes de Leão. O papel relacional e dos afectos foi, de facto, o mais importante ao longo deste processo e foi um ato de criação em conjunto muito forte. Não só criou laços importantes para o futuro, em todos os grupos dentro do projecto, como me fez pensar nesse processo colectivo como um acto criativo importante, para lá de pensar a criação como meramente objectal ou conceptual. (continua no documento em anexo) | read more |
© DENTES DE LEÃO