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16 June, 2023 Eu fui um produtor, um produtor muito logístico e administrativo. Um pouco mais do que gosto, mas fui um produtor do projeto muito motivado para que houvesse condições para as práticas de produção artística e criação participativa. No âmbito de um projeto burocraticamente muito exigente e de enorme complexidade de equipas e quantidade de estruturas e pessoas envolvidas, fui naturalmente concentrando a minha energia nas prioridades básicas de produção mas também operacionalizando os processos de mediação entre as diversas esferas envolvidas. Consequentemente, distanciei-me, involuntariamente e mais do que perspetivava, dos processos de criação e de participação. Não obstante, embrenhei-me completamente no projeto durante mais de um ano e acompanhei com regozijo as sinergias criadas, as fluências e influências estimuladas e, sobretudo, a crescente produção participativa. read more
16 June, 2023 Escrevi, no meu pedaço de tecido da peça Oferta, as palavras “Tu regas-me.” Foi — e é — o balanço que me surgiu deste tempo juntos. É um balanço que se permite ser abstrato, porque ainda não há distância para balanços. Permiti-me ser regada pelas pessoas tão diferentes umas das outras e de mim que participaram, como eu, nesta aventura. Cresceu mesmo muita coisa em mim — já não sou quem comecei por ser no Fórum de Abertura — e tentei regar tudo o que me pareceu ser capaz de crescer em forma de inteligência, arte, companheirismo, descoberta, espanto, urgência, amizade. No Dentes de Leão, eu fui… um regador. read more
15 June, 2023 Juntamente com a Mariana Mata Passos e a Elisabete Paiva, fui arquiteta do que viria a ser o suporte de criação da comunidade Dentes de Leão. Juntas, identificámos as necessidades e os objetivos que tínhamos em comum no trabalho de programação relacional que cada uma já fazia. Depois, já com a Dagny Stuedahl e a Ragnhildur Stefánsdóttir, desenhámos sobre os alicerces desses objetivos uma proposta de estrutura de acolhimento de jovens, artistas e agentes culturais. Durante a implementação do projeto, fui coordenadora e, acima de tudo, observadora dos modos como essa estrutura ia sendo vivida, manejada e apropriada por cada participante. Apesar das provações de trabalhar com uma equipa pequena, tentei ser cuidadora e ouvinte, crendo que tanto os momentos de conflito velado quanto os de ampla partilha são tão catalisadores quanto criadores das práticas culturais contemporâneas nacionais. read more
15 June, 2023 Acho que fui bastante participativa, boa ouvinte e muito crítica. read more
14 June, 2023 Acho que, neste projeto de artes participativas, há uma particularidade muito humana que é o entendimento do que cada um dá ao projeto: aquilo que tem para dar. Nesse sentido, eu fui aquilo que pude: falei quando achei pertinente, abstive-me quando precisei e voltei quando senti saudades. Não sei quantificar ou qualificar a minha participação no projeto, mas tenho a certeza de que participei! read more
12 June, 2023 Escultor, diretor técnico para as residências na Pó de Vir a Ser, participante ativo em muitos momentos, a diversos níveis, orientador em workshop e noutras situações. Este ponto de partida formal foi alterado quer pelo estabelecimento de relações só possíveis neste âmbito, quer pela evolução da dinâmica da ação, quer ainda pelo crescimento enquanto criador artístico. A transformação extremamente positiva que verifiquei ao longo deste ano e meio, em mim e nas pessoas que participaram, torna evidente a qualidade destas ações. O financiamento, possibilitando a abertura necessária para não ter de se definir um objetivo pré planeado, criando uma ação verdadeiramente orgânica, foi um pontapé de saída para o que se segue. Obrigado a todos pela possibilidade de trabalharmos e crescermos juntos. read more

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